Ela ligou para o Ethan várias vezes, mas sempre caia na caixa postal. Estava fazendo frio e Ashley sentia-se cansada e com fome. Sem permitir que o desespero tomasse conta dela, lembrou-se de Marina, a amiga da faculdade. Ela era a sua última esperança.
Procurou o número na agenda telefônica, quando encontrou fez a ligação com as mãos tremulas. Chamou apenas duas vezes e a voz do outro lado da linha encheu o coração dela de esperança.
“Graças a Deus você me atendeu, Marina”
“Ashley?”, parecia surpresa, “Está tudo bem com você?”
“Estou com problemas”, inspirou o ar com pungência tentando controlar as batidas do coração antes de prosseguir, “você poderia vir me buscar no aeroporto?”
“Claro!”, Marina não pensou muito, talvez tivesse percebido o desespero na voz da pobre Ashley, “Dentro de poucos minutos estarei aí, desde que você me prometa contar tudo o que está acontecendo.”
“Mas é claro”, disse, “obrigada Marina”.
E ela desligou.
Depois de um tempo Marina chegou. Estacionou o