Pedro
Francisco brincava na cama, em meu quarto enquanto a mãe terminava de se vestir. Por mim Viviane continuava na nossa casa, voltando somente para buscar o restante das suas coisas. Só que minha mulher tinha consideração pelo idiota do Leonardo.
Passamos um dia em família, com Francisco e até levei o menino ao meu escritório. Meu filho era um menino esperto, ativo e seria um bom homem no futuro.
—Não quero que vá embora — digo pegando o menino no colo, saindo ao lado da Viviane para a sala.
—É por pouco tempo meu amor. O Leonardo vai aceitar eu sinto, tudo bem?
Ele teria que aceitar querendo ou não, a decisão dela. Ou seria obrigado a agir da mesma forma suja que o mentor dele agia pelas costas.
Viviane leva sua bolsa e a do Francisco para o carro eu acompanho até a garagem.
—Queria passar na casa da vovó, mas é tarde e o trânsito nesse horário é terrível.
—Vendo você assim tão independente, me sinto orgulhoso da mulher que você se transformou. Meu desaparecimento não foi apenas a