Peter
Logan dirigia rápido. Seus braços tensionados e os músculos saltando da camisa preta. Ele parecia prestes a explodir, e eu não sabia se era preocupação, raiva ou tudo junto.
Era como se nós ainda estivéssemos frente a frente para mim. E eu continuava me culpando por querer mais dessa sensação que me invadia quando ficávamos tão próximos.
Estava cada vez mais difícil fugir disso.
Chegamos na casa de Alice bem rápido.
Logan saiu do carro quase voando, e eu o segui, sem saber exatamente o que deveria fazer. Vendo o quanto ele estava nervoso, imaginei que poderia ser algo grave.
Mas só entendi a real gravidade da situação quando vi Alice jogada no sofá, pálida como uma folha de papel. O rosto quase sem vida e as mãos trêmulas segurando um frasco e uma seringa.
“Peter, me ajuda aqui.” Logan pediu, e corri até eles.
O ajudei a colocá-la em uma posição mais confortável, ela tão fraca que estava praticamente inconsciente.
Ele, como quem já sabia o que fazer, foi até a despensa e voltou