No dia seguinte, Eulália tinha que trabalhar, ela logo adormeceu.
No meio da noite, ela foi repentinamente acordada por um grito.
- Me salve! Mamãe!
Eulália rapidamente se levantou e acendeu a luz.
Ângela estava lá, com as mãos agitadas no ar, os olhos arregalados e o rosto cheio de pavor.
Ela não estava acordada, mas presa em um pesadelo.
Eulália a abraçou e tentou acalmá-la suavemente:
- Ângela, não tenha medo, a irmã está aqui, está tudo bem, não se preocupe...
Ângela demorou um pouco para acordar completamente, suando muito e chamando pela mãe.
Eulália nunca tinha visto uma paciente assim, tão jovem e tão bonita.
Mas agora ela estava completamente dominada pelo terror, seus lindos olhos cheios de medo, assustados.
- Ângela, acorde, sou eu, a irmã está aqui, está tudo bem, não há nada para temer.
- O que aconteceu com Ângela?
Raul entrou correndo, segurando Eulália e Ângela juntas.
- Ela está tendo um pesadelo, não consigo acordar ela. - Eulália disse, quase chorando de preocupação