ERICK
Apoiei as mãos na pia e tentei regular a respiração que estava ofegante. Não sei quantos minutos fiquei naquela posição, mas ergui o olhar ao ouvir a porta do banheiro ser aberta e ninguém menos que o causador dessa bagunça interna que está acontecendo comigo.
Diego olhou para mim e logo seus olhos foram tomados pelo desprezo habitual. Ao perceber aquilo a raiva dentro de mim ascendeu com força novamente.
- O que foi? Nunca me viu porra!? Vai ficar parado como um idiota aí?
- Sinceramente, você é desprezível. - Falou com a mistura de nojo e raiva. Por um impulso ligeiro eu estava a centímetros dele o encarando com toda a raiva que estava no momento.
- E acha que ligo para a opinião de um ninguém como você! Você é um nada. Só um monte de bosta que eu teria o prazer de juntar e jogar no lixo. Na verdade, você é um lixo. Um lixo que ninguém liga. Consegue perceber o nada que você é? Um feioso quatro olhos que mais parece uma baleia de tão gordo. - Eu disse com raiva.
Diego fixou se