M I A
Luiz coloca o andar no painel e apenas aguardamos quando o elevador põe-se em movimento. Em questão de instantes chegamos e as portas se abrem em um lugar fantástico. Na entrada estão dois homens super altos e musculosos, com caras de malvados.
— Boa noite. – Cumprimento, eles apenas me olham e acenam com as cabeças.
Luiz me guia pela mão, adentramos em uma sala repleta de gente que quer falar ao mesmo tempo. É uma confusão de vozes alteradas, enquanto homens e mulheres estão sentados em volta de uma mesa. Na central há algumas cartas empilhadas.
Cada um dos integrantes tem as suas próprias cartas, serventes homens e mulheres passeiam pelo lugar com bandejas. Luiz chama um deles que se aproxima de imediato, ele leva duas taças de um líquido dourado, aposto que é champanhe e me entrega uma. Ele retira uma nota do bolso e paga.
— Obrigada. – Agradeço, antes de dar um generoso gole e confirmar minhas suspeitas. Esse é um champanhe dos bons.
— Queres jogar também? – Luiz questiona.