80. ONDE ESTÁ O PAI?
PAOLA BACKER
Meus olhos estavam atentos, ansiosos para ver minha menina. Seria mais parecida com o John ou comigo? É uma pena ter perdido o momento em que ele a viu pela primeira vez.
Estendi os braços para recebe-la, e quando seu pequeno corpo quentinho entrou em contato com o meu foi totalmente impossível evitar as lagrimas e o sorriso largo juntos. Seus olhinhos eram exatamente como os do pai: Um verde profundo e lindo, isso me deixou tão feliz, por que sempre que olhasse pra ela veria o outro amor da minha vida.
As duas esferas verdes me encaravam com curiosidade. Uma pontada de tristeza me atingiu de repente, ela havia nascido há mais de uma semana e nunca teve contato com a mãe.
Continuei olhando cada detalhe seu, adorando o lindo rostinho. O tom de pele dela era um pouco mais claro que o meu.
Sorri em meio as lagrimas, no fim, as coisas que puxou ao John foram apenas os olhos e o nariz.
Coloquei um dedo na sua palma aberta ela segurou com força na mesma hora.
— Melinda B