O som insistente das notificações no meu celular me arrancou do sono. Pisquei algumas vezes, tentando me situar, antes de esticar a mão para pegar o aparelho ao lado da cama. Era uma mensagem de Nicolas.
“Estou te esperando na entrada do seu prédio. Quer tomar um café comigo? Já que estou por perto…”
Franzi a testa, relendo a mensagem duas vezes. Por perto? A ideia de Nicolas Sartori simplesmente circulando pela vizinhança às oito da manhã parecia absurda. Sentei-me na cama, ainda tentando acordar direito, quando Teri, apareceu na porta do quarto com uma xícara de café na mão, provavelmente curiosa pela movimentação.
— O que foi? Está com essa cara de quem viu um fantasma. — Ela perguntou, curiosa.
— Nicolas está me esperando lá embaixo. Quer tomar um café comigo. Disse que estava por perto. — Respondi, sem conseguir disfarçar a estranheza na minha voz.
Teri arqueou uma sobrancelha antes de soltar uma gargalhada.
— Por perto? Ah, claro! Aposto que atravessar a cidade só para tomar caf