Os passos ecoavam na imensidão do corredor cristalino. Lúcia, Kael, Idris e Elara caminhavam em silêncio, cada um imerso em seus próprios pensamentos, enquanto se aproximavam do coração do mundo perdido. O mapa projetado pela esfera indicava que estavam próximos do Núcleo, o epicentro da energia que havia sustentado aquele mundo antes de sua queda.
— O silêncio aqui é quase ensurdecedor — comentou Idris, quebrando a tensão.
— É como se o próprio ar estivesse esperando algo acontecer — respondeu Elara, seus olhos atentos às paredes brilhantes.
A estrutura parecia viva, pulsando com uma energia tênue que lembrava batidas de coração. À medida que avançavam, as paredes pareciam reagir à sua presença, mudando de cor e emitindo um brilho mais intenso.
— Estamos perto — disse Lúcia, segurando firmemente a esfera dourada. — O Véu está nos guiando.
Kael, sempre vigilante, olhou para trás, como se esperasse ver sombras os seguindo.
— Algo não está certo — disse ele, franzindo a testa