A energia do templo ainda vibrava no ar ao redor de Ísis e Celina. A conexão recém-formada com o Véu era intensa, como um fogo brando que aquecia sem consumir, mas sua profundidade era desconcertante. Cada pensamento parecia ressoar em múltiplas dimensões; cada decisão, uma bifurcação de realidades possíveis. Elas haviam atravessado o limiar do ordinário e agora estavam no centro do extraordinário.
A figura etérea que se autodenominava Véu pairava entre elas, observando com uma serenidade que era tanto conforto quanto um lembrete de sua responsabilidade.
— A conexão que agora possuem com o Véu não é apenas um dom, — a figura começou, sua voz reverberando como um coro distante. — É uma carga. Criar equilíbrio exige compreensão profunda e escolhas difíceis.
Ísis franziu o cenho, tentando processar a imensidão do que havia recebido.
— Como podemos manter o equilíbrio em algo tão vasto? O universo é infinito, e o Véu… é tudo.
A figura sorriu de maneira enigmática.
— O equilíbrio não é alg