Muitas vezes parece que o destino gosta de pregar peças.
- Bem, já são 10:15h e o dormitório já fechou. - Jay encarava nosso prédio fechado. - Eu não pensei que o papai iria dormir.Foi uma cena e tanto, tirar o senhor Vasques do carro e o colocar deitado na cama. Fazer uma maratona não teria cansado tanto a gente, levou uns bons 20min pra fazermos isso. - Então onde eu vou dormir? - Perguntei. - Eu não ligo de dormir no banco da praça, qualquer lugar é melhor que minha casa.- Bem eu tenho um lugar. - Falou Jay.- Na casa do teu pai não vai dar, se ele acordar e me ver lá, ele vai contar para o meu pai e vai dar uma confusão enorme. - Respondo.- Mas pode ser na minha casa. - Ele sorriu.- Eu não vou te incomodar lá?- Não, e bem, é melhor que o banco da praça. - Ele abriu mais o sorriso.- Por que está sorrindo? - Fiquei intrigado. - Nada. - Ele ligou o carro, com um sorriso de orelha a orelha.- Você é estranho. - Murm