ALICIA
Assim que Henrique foi embora, senti o vazio e a falta do calor dos seus braços. Queria fugir das perguntas do meu pai, mas sabia que ele não iria ceder.
– Pode se sentar aqui mocinha. - Ele bateu no sofá ao seu lado, sorri sem graça e aproximei, sentando. – Então quer dizer que estão namorando?
– Pai você mesmo permitiu isso.
– Mas pelo que eu vi, eu permitindo ou não, vocês já estavam namorando.
Ele desviou o olhar para minha mão, olhei e senti minhas bochechas queimando, ele percebeu a aliança, óbvio que ele perceberia.
– Pai ele me pediu essa manhã, eu fui pega de surpresa. - Olhei para ele, um sorriso surgiu em seus lábios, senti sua mão pegando a minha e apertando.
– Tudo bem minha menina, eu só a quero ver feliz.
– Eu estou feliz pai, Henrique é um homem incrível.
– Eu acredito, vi a forma que ele olha pra você e a maneira que falava.
– O senhor foi um pouco duro, não acha? - Ele riu.
– Eu tenho que ser, ele precisa entender que é a minha menininha e irei acabar com ele