— Yaya!
Caio parecia ter sido congelado no tempo. O sangue que escorria lentamente do corpo de Maia era como uma lâmina afiada atravessando seu peito, deixando-o sem ar. A dor que ele sentia era insuportável.
— Yaya... Yaya... — Ele murmurou, com os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. Suas mãos tremiam enquanto seguravam as de Maia, geladas como gelo. Ele tentava, em vão, aquecer aquele corpo sem vida diante dele.
Logo, médicos e enfermeiras chegaram correndo e, com pressa, colocaram Maia em uma maca. Ela foi levada às pressas para a sala de emergência.
— Yaya, você não pode me deixar, por favor. Não morra, Maia, não morra! Eu te imploro, não morra! — Caio corria atrás dos médicos, sua voz trêmula, quase engasgando com cada palavra.
As vozes dos médicos começaram a ecoar em sua mente como golpes:
— O paciente sofreu fraturas múltiplas e graves em todos os membros, especialmente nas pernas.
— Há uma hemorragia interna causada por danos severos aos órgãos.
— O cérebro sofreu um impact