A família Castro estava repleta de flores e Clara quase comprou todas as rosas da Cidade A para Isabel.
Isabel estava no terraço, contemplando as rosas que preenchiam o quintal, perdida em pensamentos: "Com uma amiga tão boa assim, quem precisa de homem?"
- O que está acontecendo? - Lá embaixo, Hugo, recém-saído do trabalho, ficou perplexo. - Tem um novo pretendente? Caramba, que intensidade é essa?! Minha querida, com essa mente romântica sua, cuidado para não deixar que alguém te engane apenas com essas rosas de jardim!
Hugo levantou a cabeça para lembrar Isabel. Isabel puxou os cantos da boca com pesar. O telefone repentinamente tocou. Isabel se virou e se apoiou no corrimão, era uma ligação de José.
Isabel hesitou por alguns segundos e então atendeu. Ela colocou o telefone junto ao ouvido e baixou a cabeça, sua voz era distante e indiferente:
- Sr. Silva.
- Saia, estou na porta da sua casa. - Ele disse com firmeza, com um tom de comando em sua voz.
Isabel ficou surpresa, o quê?
Ela