A tranquilidade de Lorena deixou Emanuel muito surpreso.
Diante de tudo o que estava acontecendo no carro, ela não demonstrou nenhum sinal de pânico. Se fosse outra garota, provavelmente já estaria apavorada, chorando e soluçando.
No entanto, naquele momento, o carro não só tinha uma bomba-relógio, como também os freios estavam com defeito, algo que eles não tinham previsto.
O problema mais urgente agora era que o carro não conseguia parar, e ela não conseguia sair com segurança.
A única maneira de forçar o carro a parar era usando algum obstáculo para reduzir a velocidade.
Mas ali era uma estrada rural, com pouquíssimos obstáculos.
A voz grave de Guilherme soou através do fone de ouvido dela:
— Lorena, me escute, Heitor vai posicionar um obstáculo na próxima bifurcação. Você...
Antes que ele terminasse de falar, Lorena o interrompeu, pois sabia o que ele pretendia fazer.
— Não. Isso pode ferir inocentes. Não sabemos o alcance da explosão.
Mas Guilherme não se impor