— Depende da afinidade. Com quem eu tenho afinidade, eu ajudo um pouco mais.
Beatriz achou essa frase familiar.
— Beatriz, você não precisa se sacrificar, mas se um dia você realmente se apaixonar por mim, a ponto de não conseguir se controlar, eu te convido para a minha cama. — Daniel deixou essas palavras no ar e se virou para sair.
Beatriz ainda estava preocupada com uma coisa: — Lembre-se... lembre-se de lavar as mãos...
Ele se foi, e o silêncio se instalou no quarto, mas a presença dominante do homem ainda permeava o ar. Parecia até que o ambiente havia se tornado um pouco mais lascivo.
Beatriz cobriu-se com as cobertas, sentindo-se extremamente envergonhada. Ela tinha sido completamente dominada.
Mais tarde, Beatriz queria discutir algo com Daniel, mas soube que ele havia ido para a empresa e não voltaria por um tempo. Ela inicialmente não se preocupou, até que Lucas a ligou, perguntando com cautela. — Cunhada, vocês brigaram?
— Não.
— Então por que Daniel tem passado todas as no