CAPÍTULO DEZENOVE

Através da janela do leito de Téo, observei mais um dia nascer, em breve a médica passaria, dizendo que ele estava fisicamente bem, mas ainda inerte. Suspiro, todos os dias tento acreditar, mas é tão difícil, tão difícil acreditar que tudo ficará bem quando sei que as chances só diminui, a cada dia que se passa. O meu corpo começa a reclamar das noites mal dormidas, meu estômago parece pior, o que me impossibilita de comer de fato, e não apenas "beliscar" as minhas refeições, me sinto fraca, sinto como se todas as minhas forças físicas e mentais tivessem sido sugadas de mim, mas permaneço em pé, quando tudo que mais quero e dar-me por vencida.

— Bom dia, Cecília... — A médica entra com o mesmo tom moroso, dócil, eu sorrio — Está tudo bem? Está pálida... — O olhar dela me examina com curiosidade.

— Estou bem, meu estômago apenas não tem sido gentil comigo ultimamente, acredito que nunca comi tanta comida de hospital, embora trabalhe em um

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