– Hey. – Cumprimentei.
– Oi. – Ele estava sério, mas não parecia tão frio como da última vez.
– Posso me sentar? – Perguntei apontando para o pequeno espaço ao seu lado.
– Claro. – Ele se afastou para que eu pudesse me aproximar.
– Bom, acho que é melhor eu começar me desculpando, não é? – Droga, qual era a ordem mesmo? – Eu sei que eu fui idiota com você e eu realmente sinto muito. Eu não posso dizer ao certo o que aconteceu porque eu tenho muita dificuldade de entender tudo isso, mas eu gostava de você e eu tenho certeza disso. Não que te dizer isso agora sirva de alguma coisa.
– Então por que você sumiu do nada? Eu te liguei.
– Eu sei. E eu não atendi. Desculpe por isso também. Eu... acho que você me deixou assustada.
– Assustada? Por quê? – Olhei para Pedro que examinava algum ponto distante tentando encaixar todas as peças no lugar.
– Eu odeio gostar de pessoas. Eu odeio muito, tipo muito mesmo. Eu me sinto controlada e vulnerável. Eu sinto como se minha vida não tivesse