Guilherme sabia muito bem que o pai de Giovana era um usuário de drogas viciado, alguém que vivia apenas para arrancar dinheiro de todos à sua volta.
No passado, se Guilherme não tivesse ajudado, Giovana já teria perdido os órgãos, vendidos pelo próprio pai, que era tão insano que nem esperava por algo que trouxesse retorno a longo prazo. Ele só queria dinheiro rápido.
Giovana se jogou no chão, agarrando as pernas de Guilherme enquanto chorava desesperadamente.
— Eu faço qualquer coisa que você quiser, só não deixe o meu pai vir aqui! Se ele vier, acabou para mim, Guilherme, eu estou morta!
Mas Guilherme apenas a olhou com o rosto frio e sem expressão.
O som da campainha ecoou pela casa, e o rosto de Giovana ficou completamente pálido. Ela começou a lutar para tentar fugir, mas já era tarde.
Um homem com o rosto marcado por cicatrizes entrou sem cerimônia, exalando cheiro de bebida e suor. Ele agarrou Giovana pelo braço e começou a arrastá-la enquanto dizia:
— Anda logo, todo mundo já