Laura havia conseguido o cabelo de Érica e, rapidamente, voltou ao quarto para guardá-lo em um saquinho.
Soltou um suspiro trêmulo.
Que susto.
Vera surgira de repente às suas costas, quase a fazendo pular da própria pele.
Olhou o relógio e decidiu ligar para Beatriz, contando sobre o cabelo que havia arrancado da gêmea.
Ao atender, uma voz masculina respondeu.
— Com quem falo?
Teria discado o número errado?
— Quem é você?— Devolveu a pergunta.
— Lucas.— Ele respondeu secamente:— Beatriz usou meu telefone para ligar para você ontem. Amanhã, no hospital, eu aviso que você a procurou.
— Sim. Obrigada.— Laura desligou
Ficou encarando o celular, intrigada.
O que estava acontecendo? Por que Beatriz estava usando o telefone de Lucas?
No hospital, Beatriz conversava com um funcionário:
— Por aqui, os desaparecimentos e mortes são constantes. A situação está um caos. Encontrar alguém será muito difícil, senhora Silva. Suas chances são mínimas.
— Agradeço. Se possível, peço que continuem procura