Quando desci, minha avó estava à nossa espera, e os três juntos seguimos rumo à mansão antiga. Durante todo o trajeto a sensação de que era um bezerro indo para o abatedouro não me deixava.
Eu estava com medo e ao mesmo tempo determinada a dar um fim a essa maldição de um jeito ou de outro.
Dessa vez o trajeto pareceu mais rápido do que da outra vez em que fui nessa direção, talvez por passar o caminho preocupada com o que estava por vir e nem mesmo vi o tempo passar.
Quando menos esperei estava no lugar onde tudo começou e onde tudo deveria terminar. Inspirei fundo e ergui minhas mãos espalmadas para cima ao sair do carro, não sentia a energia de Amélia.
— Vó, não a sinto aqui. — Olhei para minha avó, que ainda descia do carro.
Minha avó colocou-se ao meu lado, segurando uma das minhas mãos, enquanto a outra se voltava para a casa.
— Tente mais uma vez. — ordenou.
Fechei os olhos novamente, canalizei a magia da minha avó e consegui visualizar minha irmã no interior da c