Eu tinha que ter coragem e saí pelo corredor. Estava tudo silencioso, já era tarde. Parei na porta do quarto de Arthur. Pensei em bater, mas fiquei paralisada, respirando com dificuldade.
De repente, a porta se abriu e eu me assustei. Era ele!
— Entre, demorou muito, estava impaciente já!— Ele falava sério. Usando um roupão.
Eu entrei em passos indecisos.
— Vista uma camisola, esta roupa não lhe favorece!
Eu parei de andar, sem me virar, ele não podia ver os meus olhos assustados.
— Seja breve, Juliette, o que está esperando?
Eu saí às pressas para o closet e Romeu ficou rindo baixinho.
Eu vesti uma camisola branca, sutilmente transparente.
— Venha!— Ele disse, já deitado. Já não usava mais o roupão e vestia só um calção de seda.
Eu respirei fundo e obedeci.
— Cheirosa…— ele disse enfiando o rosto no meio dos meus cabelos, roçando o meu pescoço.
Eu nem me mexia, estava tensa, queria que ele pensasse que aquil