Nina ficou pensativa.
— Amiga, eu também bebi demais, só lembro que ele era alto, elegante e…
— Obrigada, ajudou muito!— eu disse aborrecida e voltei a andar na direção do estacionamento.
Tina apressou o passo para me alcançar falando ofegante:
— Amiga, pensa só que seja ele quem for, não se lembra de você também!
Eu não conseguia pensar de tão nervosa que eu estava. Consegui chegar até o carro do meu pai. Ele estava encostado nele, cercado de seguranças. Minha mãe aflita, o repreendia a todo instante.
Quando ele me viu, sorriu e tentou vir na minha direção, mas mal conseguia ficar de pé.
— Minha filha, você me realizou! Os negócios então salvos, não podia ser melhor!
— Pai, por que o senhor estava falando aquelas coisas da falecida? Eu vi que o meu marido não gostou!
Eu já estava perto e o meu pai segurou os meus braços.
— Eu tive que fazer isso, filha! Eu evitei que ele fizesse comparações!
Eu fiquei pensativa, tentando entender o que o meu pai quis dizer, ma