Parte 2...
— Não está bom de compras? Acho que já nos viram bastante.
— Vamos almoçar – ele pegou sua mão — Para que fique tudo certo, vou ter que falar com seus pais.
— O que? Mas para que? - ela engoliu em seco.
— Quando as fofocas começarem vão dar um jeito de entrar em contato com eles e precisamos ter a mesma versão da história - explicou.
“Ai, meu Deus”.
— E o que vamos dizer?
— Marque um encontro com sua família e eu resolvo isso.
Como ela faria agora? Precisava urgente falar com a irmã sobre isso. Ele insistia em falar com a família. Seu pai estava enrolado com a outra e sua mãe deprimida com os problemas.
Seria difícil que eles se juntassem para ouvir o que ele tinha a dizer. No máximo a mãe poderia aceitar, mas teriam que ter cuidado.
— Vou ver o que posso fazer.
— Quero que seja hoje à noite.
Ela quase travou.
— Meu pai não está na cidade - inventou depressa.
— Não faz mal. Falarei com sua mãe e irmã. Marque o horário.
Pronto. Agora ela havia travado. Ele parou e a encarou