13. Quer que eu te dê na boca?
Minha cama está tão quentinha e confortável que eu não tenho vontade alguma de sair daqui. Estico os braços e solto um gemidinho de prazer.
– Vejo que está confortável – quatro palavras são necessárias para me despertar quase que imediatamente. Abro os olhos e percebo que estou encostada em um corpo quente, e no corpo quente há uma cabeça que me olha de uma forma muito divertida. – Então, eu sempre quis saber, é bom ficar em cima de mim? Em minha defesa, você veio para cima de mim primeiro, eu só aceitei.
Pulo da cama e paro longe dele, me cobrindo com a mão como se estivesse nua e Nikola ri.
– Você é sempre tão divertida assim quando acorda? – ele pergunta encostando o queixo na mão como se estivesse prestes a ouvir algo muito importante.
– Nikola, se você falar mais juro que vou te matar – ameaço passando os dedos entre os cabelos e jogando-os para o lado, largando a posição defensiva. Estamos de roupa, eu estou longe dele, está tudo certo e nada vai acontecer.
Não há motivo para te