“Você não é um monstro, eu sei disso. Eu sei porque já vi.”
Ragnar se aproximou de sua mulher e a olhou com ternura, carinho, saudade e desejo. Acariciou seus longos fios negros fazendo Astrid fechar os olhos, apreciando o pequeno contato e disse:
— Eu sou um homem amaldiçoado, minha rainha… não posso amar você.
Astrid abriu os olhos, sentou-se na cama imediatamente e disse olhando nos olhos azuis do amado:
— Você ainda não entendeu? – Ragnar a olhou em confusão e Astrid continuou: — Eu sou sua e você é meu. Fomos destinados a ficarmos juntos, meu amor…
Os olhos azuis de Ragnar encararam sua rainha, seu sangue ferveu de desejo, mas ele sabia que a tinha magoado. Percebeu que sua rainha estava estranha, um pouco envergonhada, às vezes desviava o olhar do dele, mas depois voltava a encará-lo, totalmente rubra.
Ragnar estava apenas de calça de flanela, o tórax desnudo, deixava exposto seus músculos trabalhados e suas tatuagens tribais, junto com suas cicatrizes que o deixavam ainda ma