ANA MARIA
— Eu quero ir para casa.
Sua voz saía carregada de dor, após o silêncio esmagador que se fez, depois de eu colocar aquela mulher no seu lugar.
— Vamos, eu te levo, você não está bem para dirigir. — Pedro se ofereceu.
— Quem ela pensa que é, para falar assim comigo?
— Agnes, vamos.
Ele saiu arrastando-a pelo braço, até sumirem de nossas vistas.
— Pedro, leve-o para casa, ele não está bem para passar por essas situações — solicitou Luiz. — E Ana, perdoa a Agnes, ela tem um bom coração, só protege demais o filho.
— Às vezes, desnecessariamente — completou Mariana.
— Preciosa!
— Agnes é um amor de pessoa, não tem porque você levantar a voz para ela. O mínimo de educação, já que está na sua casa. — Foi a vez da tal Gabriela.
— Gabriela. — Pedro a repreendeu.
— Vamos, por favor, não quero mais ficar nesta casa.
Eu saí me tremendo, parece que todos conseguiam ver uma boa pessoa naquela mulher, mas só eu tinha que suportar a antipatia.
Se ela demonstrar acidez comigo, n