MAYA
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Sabe aquela sensação de que, se você mexer em qualquer coisa, por menor que seja, tudo pode desmoronar? Aquela vontade de congelar o tempo só pra não correr o risco de perder o que te faz feliz? Foi exatamente isso o que eu fiz. Eu vivi cada segundo com o Aslan como se estivesse pisando em vidro, com medo de quebrar o encanto que existia entre nós.
Não havia títulos entre a gente. Não porque eu não quisesse, mas porque eu tinha medo. Medo de rotular e acabar estragando. Medo de chamar de “namoro” e aquilo deixar de ser leve, deixar de ser mágico.
Eu não me intitulava namorada dele, embora, na prática, fosse exatamente isso que eu era. Era ele quem me fazia sorrir sem esforço, quem me fazia sentir segura com um simples toque, quem me fazia esquecer do mundo inteiro só com um olhar.
Com o Aslan, vivi os melhores momentos da minha vida. Dei as risadas mais intensas, aquelas que fazem a barriga doer. Me diverti como nunca antes. E sim, transei como nunca também. Sem pudores, sem