Essa era a primeira vez que Suzana o presenciava fora de controle. Durante os meses em que eles estiveram juntos, nada parecia tirá-lo do sério. Agora ele tinha o rosto irritado e segurava a mão de Suzana com uma força extrema. Talvez ela tenha tido uma reação exagerada a tudo o que ouviu da ex-namorada dele, mas Suzana estava entrando em um mundo que nunca pertenceu a ela.
— Quero uma suíte, por favor. – Théo pediu a recepcionista do hotel assim que chegou a recepção
Ele se sentia enjaulado, precisava de um tempo a sós com Suzana para entender o que estava acontecendo. Se eles fossem para casa, não teriam como acertar os ponteiros com tranquilidade. Nesse momento, tudo o que eles precisavam era de privacidade.
— O que está fazendo?
— Só um segundo.
Mesmo estando agitado, Théo não queria perder novamente o controle com ela na frente de outras pessoas, precisava do maldito quarto para poder tê-la inteiramente para si. Com a autoridade que sempre fazia questão de exercer por onde passava