— Mamãe, você chegou?
Dylan surgiu de repente, desceu pelas escadas às pressas, usando seu pijama favorito com estampas de astronautas. Vê-lo ali intacto e cheio de vida, parecia um sonho o qual eu jamais queria acordar.
— Dylan!
— Jesus Cristo!
Adriel solta um suspiro pesado e se aproxima de nós.
A sensação de alívio era tão forte que o abracei apertado, peguei ele no colo e fui para o sofá, pois as pernas tremulavam com o nervosismo. Nunca havia me sentido não impotente.
— Ai, mamãe! Eu também estava com saudades, mas você está apertando demais!
Ele reclama, rapidamente afrouxei o abraço e olhei em seus olhos, as bochechas estavam vermelhas por conta do aperto.
— Desculpa, meu amor!
Espalhei beijos por volta de seu rosto. Estava tão feliz, que não sabia medir o tamanho daquele sentimento surreal.
— Oh, não!
Olhou por cima do meu ombro, aparentemente aborrecido com a visita.
— O que ele está fazendo aqui?
Seu olhar despencou para os meus, ele parecia contrariado ao ver Adriel em