IX - Trigésimo dia e ¼: parte 1
Amanhece, Danu ainda balbucia, observando o monte ordenado de pedras. Perdida em sua mente, recordações desdobram uma de cima de outras mais profundas como a casca de cebola. Inflama uma versão dela mesma eternamente escondida em um pequeno armário apertado, tendo como única visão a proporcionada por uma fresta entre as portas, e de dali observa o vulto do homem alto buscando-a. Somado a isso, havia uma Danu mais crescida e se apresenta em outra realidade ajoelhada, cercada de memórias estilhaçadas, como o vidro da janela às margens da consciência.

Peça por peça, junta os cacos, a dor ao tocar as pontas afiadas se faz presentes a cada instante.

São as recordações que lhe deformam a face: revive a continuação do dia da caminhada na floresta. Oculta na vegetação da mata, de uma forma covarde, segue até onde os captores levam seus amigos. Vê que entram em uma caverna, cuja localização busca relembrar há meses e demarcara um sem-número de possibilidades em todos os mapas sobre a mesa da
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