Os homens continuaram encarando Rachel, que já estava começando a sentir-se desconfortável com a situação. Um deles ergueu a cabeça, como se estivesse farejando o ar, e isso a deixou ainda mais perplexa.
— Olhem só o que temos aqui, uma pessoa indefesa na toca do lobo.
Rachel achou a fala daquele homem ridícula, especialmente se ele estivesse tentando paquerar, mas, por algum motivo, sentiu um arrepio na nuca diante do olhar e da fala deles.
— Eu não sou nenhuma presa, nem a chapeuzinho e vocês não são lobos. Vocês poderiam fazer a gentileza de pararem com essa bobagem e me deixarem passar? — falou, tentando seguir em direção ao banheiro.
O homem a quem Rachel respondeu a empurrou, encostando-a na parede, e colocou os braços dos dois lados, impedindo-a de escapar.
— O que uma mera humana pensa que está fazendo ao falar assim com um Lycan?
Rachel não entendeu o que ele estava falando, e aquilo parecia cada vez mais estranho do seu ponto de vista.
— Você está maluco? Do que está falando