Capítulo vinte e dois

Enquanto você estiver do outro lado, eu consigo me orientar”.

O Teatro Mágico.

Abri a porta do carrinho para ela, que sentou bem na ponta, e quando eu fui sentar, apontou o outro lado. Dei de ombros. Deixarei ela pensando que me comportarei.

Ficamos ali, rodando e rodando, em completo silêncio. Ela olhava para o céu, e eu olhava para ela. Eu queria ficar com ela, queria me dar bem com ela, eu gostava dela, mas aquela certeza de alguns segundos atrás foi me deixando quando eu lembrei que ela e eu não teríamos um futuro, que eu morreria, e decerto partiria o coração dela de novo.

Droga! E agora? O que eu faria? Deixaria essa oportunidade passar, o que era mais sensato? Iria em frente, tentaria conquistá-la? E a seguir, o que eu faria? Contaria para ela que morreria?

Engraçado, como tem sempre algo para nos

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