Com relutância, disquei o número de Brad e, depois de alguns bipes, ele atendeu.
— Oi anjo. — Ele disse em sua maneira usual. Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios. Ouvi um arrastar de pés ao fundo.
— Oi.
— Já está com saudades? — Ele brincou e eu revirei os olhos.
— Você bem que queria. — eu zombei.
— Então o que há de errado? — Ele perguntou e minha garganta ficou seca instantaneamente. Eu não sabia como ele receberia a notícia da minha partida para Londres. Eu estava com medo do que ele diria em troca. Mas, Brad é um homem compreensivo, ele entenderá.
— Olá, anjo, você ainda está aí? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça para me livrar dos meus pensamentos.
— Hum...sim. — Eu mexi meus dedos nervosamente e mordi meus lábios, algo que eu só fazia quando me sentia desconfortável.
— O que está acontecendo?
— Vou para Londres, vou ficar lá por um tempo. — Fechei os olhos esperando ouvir um estrondo, mas não ouvi. Tudo o que consegui foi silêncio. — Alô? — Levei meu telefone ao ro