Ponto de vista de Lívia
O salão, de repente, está lotado de pessoas por todos os lados. Parece uma festa. Procuro por Vaelor, porém não o encontro, e não vejo rosto familiar algum.
— Alfa! — um homem se curva diante de mim. Tento falar, mas nenhum som sai da minha boca. — O seu sobrinho... ele matou mais um dos guerreiros.
Abro a boca, surpresa pelo que ele diz. Escuto uma respiração profunda.
— Traga-o aqui!
Ouço a voz, mas não vejo de onde ela vem, e o homem continua olhando diretamente para mim. Ele curva a cabeça e se retira rapidamente. Pouco depois, um menino — literalmente um menino — de aproximadamente dez anos, magro e de braços finos, é trazido arrastado por dois guardas visivelmente furiosos.
Recordo-me do que o homem acabara de dizer: ele teria matado um guerreiro. Olho ao redor — todos os guerreiros são grandes e fortes. Como um menino daquele porte pôde matar um deles?
Assim que os guardas param à minha frente, o menino ergue a cabeça. Seu olhar é feroz. Ele abre