“Sua irmã não se matou, nem caiu da torre, no dia que chegamos eu senti o cheiro de Alex no quarto, segui o cheiro dele até a janela, onde se misturou com uma fragrância floral e depois os dois sumiram, acredito que Alex tenha feito algo para sua irmã, só não sei oque, ele está cruzando limites perigosos.” Lilian ficou em choque, então ele sabia o tempo todo oque havia acontecido com Eleonor e não havia dito nada, Nenhuma palavra. Dorian vendo o silencia de Lilian, adivinhou seus pensamentos e emendou, “veja Lilian eu não poderia falar com ninguém sobre meu irmão antes de descobrir oque ele estava fazendo aqui, como você sabe a guerra está acontecendo, e Alex tem conseguido aliados, eu preciso saber se ele tem aliados aqui no norte, por isso não te falei nada antes.” Algo em Lilian acordou, a dor e a ressentimento tomou conta de si e ela disse “então por que esta me contando agora?”, a acidez em suas palavras era palpável mas Dorian sabia que eu merecia e disse “por que eu vou leva-la
Comemos em silêncio, mas eu sentia o olhar do rei sobre mim, e isso me aquecia de formas que eu nunca imaginei, queria poder toca-lo mas o medo é muito grande, a reputação do rei e de que ele é um homem que não se deve irritar, o licantropo mais forte de todos, e aos meus olhos o mais lindo. “No que você está pensando?” Perguntou Dorian ao perceber que Lilian o olhava com a colher cheia de sobremesa a meio caminho da boca, Lilian corou furiosamente quando percebeu oque estava fazendo, abaixou a colher rapidamente e disse, “nada vossa majestade”, Dorian sorriu com a resposta de Lilian vendo a mentira escrita em seu rosto, “gostaria de dar um passeio pelos jardins comigo? Está uma noite adorável.” Querendo diminuir o desconforto que Lilian se encontrava Dorian a convidou. “Será um prazer meu rei”, Lilian sente que tudo a sua volta estava errado, menos isso, estar com o rei a acalma, ela se sente em casa, mesmo sabendo que logo não estará mais em casa. Dorian entendeu sua mão para
De volta a camara do rei, Lilian percebeu que na ultima noite dormiu na cama do rei, agora o nervosismo toma conta de si, afinal ali so tem uma cama, lilian então se vira e percebe que o sofa parece ser bem confortavel, mais ate que sua propria cama em seu quarto. Dorian abserva Llian se dirigir ao sofa, e com impaciencia diz "a cama e grande o bastante para nos dois." lilian sente o sangue subir lhe pelo pescoço e faces e gagueja "meu... meu rei, acredito que não seja apropriado que eu me deite na cama do senhor, o sofa me parece muito confortavel, e assim, não atrapalharei seu sono vossa mejestade." Dorian ve graça na recusa de Lilian então diz, "se não quer dividir a cama comigo, então dividiremos o sofá.” Lilian se sobressalta com as palavras do rei, vendo que não tem saída e que a cama e bem mais espaçosa que o sofá Lilian se aproxima da cama vagarosamente, Dorian vendo que ela cedeu começa a se despir para deitar-se, mas nesse momento Lilian se assusta e abaixa a cabeça com o ro
A luz do sol entra preguicosamente pela cortina da camara do rei, e isso desperta Dorian que rapidamente olha para a peuqena figura aconchegada em seus braços, Dorian não consegue entender, mas desde que encontrou Llilian naquela colina se sente melhor, se sente mais forte, completo, hoje antes de partir o curandeiro Marius ira examina-lo novamente, O rei não entende o motivo ja que ate agora Marius não achou nada que pudesse ajuda-lo, mas concordou em ver Marius antes de partir para casa. Dorian não consegue se levantar e ir ao encontro de Marius, ver Lilian dormir e algo fascinante, tanto que o rei fica ali adimrando-a ate que Casth usa o elo mental para informa-lo que Marius ja o aguarda na camara ao lado. O encontro com Marius não foi tão infrutífera como Dorian esperava, por algum motivo a maldição estava retrocedendo, o rei já se sentia mais forte, mas não havia percebido que a maldição diminuiu em alguns pontos dos membros inferiores e superiores e ele também não havia percebi
pensei que sairia desse castelo, muito menos sem a Eleonor, após sair da câmara do rei Nunca não me permiti olhar para trás nenhuma vez, pois sabia que não conseguiria continuar se deixasse as lembranças me tomarem.Respirei fundo e segui o homem de olhos castanhos para fora da torre norte, o mesmo homem que me segurou aquela noite na colina quando a besta real apareceu, descobri que esse estranho é Casthiel, o beta real do continente, somente o segundo homem mais poderoso do reino. “não tive a oportunidade de agradece-lo pela aquela noite nas colinas”, falei rapidamente, precisava me distrair enquanto saia dali para não olhar no pátio onde o corpo de Eleonor foi encontrado. O beta real me olhou com curiosidade, mas logo deu um sorriso que deixaria qualquer moça de pernas bambas e disse, “não há o que agradecer lady Lilian, eu fiz o que qualquer um faria naquela situação.” Lilian sabia muito bem que nenhum homem ali naquele castelo moveria um dedo para ajudá-la, mas preferiu caminhar
Posso falar com minha filha por um momento? O curandeiro saiu das sombras de uma arvore e se dirigiu a Lilian e Dorian. Somente quando Lilian ouviu a voz de seu pai, ela percebeu que ele não a chamava de filha a muitos anos, ela olhou para o curandeiro-chefe a sua frente, esta foi a primeira vez que seu pai iniciou uma conversa com ela depois de tantos anos.Dorian olhou para Lilian e disse “Se ela quiser, você pode falar com ela”, o rei sabia como eles a tratavam aqui, e caso ela não se sentisse segura, não queria deixa-la desconfortável conversando com alguém que a maltratou por tantos anos. O rei simplesmente expulsaria o curandeiro caso Lilian se recusasse a falar com ele, ainda assim a menina acenou com a cabeça, sua expressão ainda estava um pouco ansiosa, mas Lilian queria saber o que seu pai teria para falar após tantos anos de silencio. Portanto Dorian deu alguns passos para longe deles para lhes oferecer algum tipo de privacidade.“Lilian” começou o curandeiro. “eu sei que n
O céu aqui nas colinas é lindo, a brisa calma e refrescante me faz relaxar, Leonor e eu sempre fugimos para as colinas para aproveitarmos o sol da primavera e contemplarmos o céu, mas hoje não, hoje eu vim sozinha, Leonor ficou para ajudar o papai com os preparativos para a chegada do rei, como eu não tenho dons de cura sou uma inútil (como diz meu pai), para ajuda-lo nos afazeres da chegada do Rei. Não que isso impeça de alguém me mandar fazer tarefas que eles mesmos não querem fazer, como limpar e lavar, e claro que em minha posição eu não precisaria fazer nada disso, mas como meu pai me abandonou a minha própria sorte após descobrir que eu não tenho dons de cura, todos me humilham e se aproveitam da minha falta de sorte para se imporem sobre mim, não que eu permita, nunca abaixei a cabeça para nenhum deles, nem mesmo quando me batem, só Eleonor fica do meu lado, ela sempre me defende e briga com todos aqueles que me maltratam, mas infelizmente ela não está por perto sempre, então
eu não deveria estar aqui, aqui nas colinas do lado norte do castelo é de uso pessoal do alfa, para quando ele quer caçar ou ficar sozinho, eu acho um desperdício um lugar tão grande e lindo para uma pessoa só, e por sorte o alfa não se importa com esse lugar, então nem ele e nem ninguém vem aqui, somente eu e minha irmã.Daqui da pra ver todo o povoado, o castelo, a torre sul que é onde eu moro, o rio que circunda todo o lado norte do castelo, eu poderia amar esse lugar, se pudesse chamá-lo de lar, mas desde que não consegui me curar quando tinha seis anos, logo após sofrer um pequeno acidente, meu pai virou as costas e foi embora, ele não aguentou o desgosto de ter uma filha que descende dos maiores curandeiros da história, mas não tem o dom da cura, desde então ele me trata com indiferença, as vezes ele finge que eu não existo, se não fosse pelo fato de que ele seria humilhado, acho que ele diária a todos que não sou sua filha, acho que para ele a humilhação da hipótese de ter sido