CAPÍTULO 27
Wesley Taylor
Levantei daquela cama ainda pasmo, com o que acabei de passar. Aquela mulher queria mesmo acabar comigo, e pelo jeito é amiguinha da Jennifer.
Ainda bem que os meus cartões estão aqui. Preciso pagar o hotel. Desci para fazer o check-out, e nem sabia aonde enfiar a cara, de tanta vergonha, parecia que todos me olhavam, e vi alguns risos disfarçados pelo caminho, “Que vontade de matar aquela loira que nem sei o nome”, penso.
— Ficou mil dólares, senhor. — Falou aquela mulher gordinha, com uma franja no rosto, parecia até que escondia o sorriso com o cabelo, para eu não querer esganar ela.
— Pode passar esse cartão, por favor!
— Achei um roubo à mão armada, já gastei sete mil dólares com essa puta. Mas a Jennifer vai ter que me explicar direitinho essa história.
Agora que me lembrei que não tenho carro, e nem celular para pedir um carro de aplicativo, vou ligar para o Douglas, ou para a minha casa. Tive sorte de não ter vindo de carro, pois a