Thayla
Horas intermináveis dentro daquele cubículo fechado e horripilante, cada segundo que se passava, era cada vez mais assustador estar ali, e com a sensação de que nada daquilo terminaria bem.
Seria um pressentimento? Um mau presságio?
Meu corpo implora pelo Gabriel, assim como um sedento implora por água no deserto. O medo de nunca mais vê-lo me invade, porque não tenho qualquer perspectiva de que ele, ou outra pessoa, me encontre.
— Isso é pra você aprender a não ser mulher de bandido! — O homem dizia enquanto me dava täpas. — É pra você levar como lembrança, porque, certamente, aquele traficante nojento está fazendo o mesmo com a minha filha! — disse ele, antes de me acertar um soco que me fez perder os sentidos segundos depois.
Acordo perdida, desorientada e com dor.
Que pessoa é essa, tão descontrolada e maldosa? Não! Não posso acreditar que esse homem seja o pai do meu irmão. Embora as semelhanças físicas sejam evidentes e os trejeitos praticamente iguais, prefiro pensar que