O loiro levantou de trás de Nicolas, andou quase se borrando de medo, mas não por esta fazendo alguma coisa errada, e sim porque não queria ver seu melhor amigo encrencado. O promotor fez o juramento e se sentou no seu lugar, deixando a testemunha aos cuidados de Guilherme Santinelli.
Sorrindo, Guilherme parou na frente de Rafael, o conhecia há tanto tempo e não esperava está fazendo aquilo com um grande amigo da família, quase como um irmão.
— Já sabemos que foi você que levou Nicolas Santinelli até a boate onde ele viu Emelly pela primeira vez.
— Nem ousaria discordar – Se ajeitou na cadeira. — Nicolas antes de conhecer sua donzela não saia do escritório para nada. Do trabalho para casa e de casa para o trabalho. Eu o fiz mudar de ares, quero dizer, eu o convidei pra sair e o arrastei para meu carro, cheguei à boate sem ele saber e só pra deixar claro, ele odiou aquilo.
— Tenho certeza que sim.
— Nicolas não é aquele tipo de homem que vive em farras. Tive que pedir com muito carinho