Alguns dias depois.
Mary caminhava de um lado para o outro no quarto, sentindo seu coração acelerar a cada minuto que passava. Ela estava ansiosa para saber se Bruce havia encontrado alguma informação sobre o desabamento do orfanato. Enquanto esperava, a mulher roía as unhas, tentando controlar sua agitação.
Já passava das dez da noite.
Finalmente, a porta se abriu e Mary se deparou com aqueles olhos azuis intensos que pareciam atravessá-la.
Bruce fechou a pesada porta atrás de si e caminhou lentamente em direção à mesinha de mogno em um canto do quarto. Ele trazia consigo um envelope pardo e o colocou com cuidado na mesa. Mary observou cada movimento dele com expectativa.
Bruce se virou para Mary, que estava parada no mesmo lugar, e apontou para o envelope. Mary correu até lá e abriu o envelope com as mãos trêmulas, vendo as fotos do telhado do orfanato, a parte do refeitório e das salas novas de ensino.
Ela leu todo o conteúdo do envelope e percebeu que dias antes do desabament