A caminho da casa de seus sogros, por celular Adriano se informava com Tarcísio a respeito da fazenda. Apesar das queixas de sua mãe, continuaria na cidade até obter o que queria: Joana. E esse era um dos motivos de naquele dia seguir para a casa dos Savoia.
Sem tirar o aparelho do ouvido, cumprimentava com sorrisos forçados e acenos as pessoas pelo caminho, mantendo sua popular fama de alegre e bondoso, quando por dentro sentia-se o pior dos seres.
— Como vão as coisas na lavoura? Algum problema?
— Nenhum, patrão! — Tarcísio respondeu de pronto. — Teremos tudo finalizado antes do fim do mês.
Chegando ao portão, tocou a campainha.
— Alguma notícia de Joana? O vigia que está com ela disse se encontrou Maximiliano na capital?
— Não. Ele não disse nada. Tudo está nos conformes, patrão.
— Ótimo! Qualquer novidade, da fazenda ou sobre Joana, me ligue imediatamente.
— Sim, patrão!
Paula abriu o portão e o acompanhou para dentro da casa. Tagarela, informou:
— Dalila não está. Saiu