Mônica Olhando para o segurança que me olha de volta na sala, penso se ele não comeu a comida como os outros, ou se os outros também não sofreram o efeito dos soníferos. Ele está com a arma de Ronald, que caiu no chão durante a briga. E quando ele anda na minha direção, eu já me preparo para correr e me trancar no quarto, mas ele passa por mim direto e abre um pouco a porta de entrada espiando lá fora. Vejo sangue escorrer pela sua nuca, manchando sua camisa branca por baixo do terno preto. Ele se volta para mim, e me vê assustada com a arma em sua mão, então ele guarda na parte de trás da sua calça.— Cadê Morgan e o senhor Ronald?— Eles estão no escritório!Ele me olha desconfiado e pergunta:— O que você colocou na comida?— N-Nada… porque? – Tento ficar calma, mas o medo é maior.— Você drogou os seguranças? Como fez isso sem que eu saiba? – Ele acaba rindo, e eu me sinto menos pior agora.— Tecnicamente você também deveria estar dormindo… ou desmaiado!— Bom, isso vai me ajud
Mônica Os olhos de Romeo escurecem com a cena à sua frente. Morgan e Ronald estão ensanguentados e ele olha para mim com raiva e malícia.— Esqueceram de me convidar para a festa? – Ele fala com um falso humor, mas sua cara fecha.— Romeo, nós vamos embora, sem polícia e sem ameaças, só quero ir embora, por favor.— Não implore para ele, Mônica, vou tirar nós dois daqui.— Acabou garotinho, não vê, que se você der um passo em falso, sairá daqui igual a uma peneira? – Ronald fala triunfante.— Morgan, eles vão matar nós dois! – Falo já perdendo as esperanças.— Eu vou contar até 3 para você baixar a arma e deixar meu irmão e eu livres para irmos embora, e você pode voltar para Los Angeles com Mônica. Romeo faz a proposta, mas sei que assim que Morgan baixar a arma, estamos perdidos.— 1… Sinto o corpo de Morgan fraquejar, ele está piorando, então seguro firme nele enquanto se apoia em mim, mas seu peso aumenta a cada segundo.— 2…— Senhor, o que é isso? – Um dos capangas fala apon
Jason Acordar e não ver Mônica ao meu lado no hospital me deixou triste e confuso. Minha família estava quase toda ali, Jane não desgrudava de mim, mesmo eu vendo a sua inquietação, ela tinha que voltar para suas tentativas de conquistar o pobre Silas. Minha preocupação aumentou quando passaram-se quase dois dias e nada dela e Morgan aparecem. Só fiquei sabendo que Morgan não foi encontrado, quando liguei para Matteo, e ele não teve escolha senão dizer o que Mônica pretendia… ela voltou para o covil do lobo, e isso me deixou desesperado, preocupado e impotente. Eu estava preso no hospital e ninguém me deixava sair. Será que ela encontrou Morgan? Será que ele está bem? Eu não fazia ideia de onde ela morava, e tentava falar com quase todos os hospitais de Mississippi, mas meu celular foi tomado de mim, quando perceberam que isso estava afetando a minha pressão e a minha recuperação. Matteo voltou para a cidade sem Lucy, e ela não podia saber sobre nada disso, senão a saúde do be
Mônica 1 ano depois… Passou pouco tempo depois do pior momento da minha vida, mas não nos deixamos afetar por isso. Ficamos mais fortes para superar qualquer desafio que viesse daqui pra frente. E hoje, estamos numa fase bem diferente, montei meu segundo ateliê e deixei o primeiro aos cuidados de Clara, enquanto eu continuo fazendo vestidos por encomenda, como sempre quis. Jason começou a lecionar e está feliz com isso… só é difícil se acostumar com ele sempre de roupas formais. Morgan, Jason e Lucy se dedicaram para abrir a agência, não foi difícil para eles fazerem sucesso, pois o que melhor que jovens experientes na área, para montar uma agência de modelos e publicidade? Todos os seus amigos os seguiram, a lista de parceiros de Morgan só aumenta. Ele já é responsável pela publicidade de quase metade de Los Angeles, e recebe modelos de todas as partes. Sua agenda anda cheia, mas uma equipe ágil e profissional são de grande ajuda a eles. Até a antiga agência fez parceria com ele
Mônica Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada.— Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma.“ O que é DP?” Penso comigo mesma.— Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta.“ Sugador de clitóris? Como isso funciona?”— No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba.— Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enf
Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama
Mônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut
MônicaDesde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que