Eles começaram a caminhar em direção às escadas, decidido a começar os preparativos para se mudarem. No entanto, antes que eles pudessem chegar ao primeiro degrau, a voz do senhor Aurelio os parou.

«Esperem!», ele gritou do alto das escadas, seu rosto pálido e preocupado. «Alejandro, filho.»

Alejandro e Amélia pararam de repente, trocando olhares de preocupação.

«Não vão embora... por favor, eu lhes prometo que eu não vou me meter em suas vidas, e eu falarei sempre com vocês», ele pronunciou em tom suplicante.

Alejandro suspirou e olhou para Amélia, apertando suavemente a mão dela.

«Nós conversamos depois, avô, neste momento eu não estou com humor para conversar com o senhor», ele disse com voz firme.

O senhor Aurelio assentiu, embora a angústia em seu rosto fosse evidente. Amélia olhou para Alejandro, tentando ler em seus olhos se realmente era o momento de ir embora e deixar tudo para trás.

«Alejandro, não está certo o deixar sozinho», sussurrou Amélia, com o olhar ainda fixo no avô