Esmeralda ficou atônita diante da resposta da senhora Vega. Seus olhos se arregalaram, e por um momento, ela não soube como reagir.

«Me desculpe, mas... Como é possível?», ela conseguiu articular finalmente. «Eu entendi que sua filha Amelia está viva e...»

«Eu não sei de onde a senhora tirou essa informação, senhora Valente», interrompeu a senhora Vega com voz fria, «mas eu lhe garanto que a senhora está enganada. A Amelia, minha filha que eu tinha, morreu há anos e como a senhora deve entender isso é um tema doloroso do qual eu prefiro não falar. E se a senhora veio perguntar só por isso... a senhora já pode ir embora. Por favor, a acompanhe à entrada.»

Esmeralda notou como as mãos da mulher tremiam ligeiramente quando ela falou. A senhora de serviço assentiu e a guiou para a saída.

«Siga-me, senhora, por favor», disse a mulher de serviço guiando Esmeralda.

Quando ela estava afastada do vestíbulo, ela olhou para trás para ver se a dona da casa ainda estava lá e como ela se deu conta