Solto a respiração que nem sabia que estava presa, não foi fácil ter que voltar para cá, eu não queria ver ele, porém eu tenho que fazer isso pôr a saúde do meu pai.
Termino de revisar alguns relatórios e o telefone toca. Antes que eu fale minha fala de sempre ele se pronúncia.
—Venha até minha sala. Sua voz rouca me faz arrepiar.
Ele desliga e eu levanto para ir até sua sala. Bato na porta e ouço um entre.
—Precisa de mim senhor?
Pergunto formalmente. Ele levanta e caminha até mim devagar.
—Preciso.. Preciso primeiramente me desculpar pelo que aconteceu em San Francisco, eu não queria que aquilo tivesse...
O interrompe.
—Eu peço que o senhor pare por favor. Olho para ele com raiva, ele ia mesmo repetir que aquilo foi um erro? Já não basta o que ele me fez passar, ainda ia me humilhar mais uma vez? —O senhor não precisa se desculpar, assim como o senhor falou, aquilo foi um erro, e jamais voltará a se repetir, então se o senhor ainda precisar dos meus serviços como secretária, é melho