Marcy abriu a porta do terraço e sentiu a brisa fresca noturna em seus braços. Ela olhou a volta e seus olhos pararam no homem que estava encostado ao parapeito olhando a vista da cidade, mas se virou ao notar a presença dela. Os dois se encararam naquela distância e Marcy caminhou indo até ele ficando a uns passos de distância. –Sobre o que queria falar? Está frio aqui.– disse esfregando seus braços –está gostando dele?– perguntou seco a encarando. –o que?– devolveu confusa. Ethan se aproximou mais invadindo o espaço pessoal dela a encarando ali de cima com a expressão dura e um olhar penetrante e frio. –Está gostando daquele ator? Tem interesse nele?– Marcy o encarou de volta sem vacilar não acreditando que ele ainda ousava cobrar algo dela. –E se estiver? Isso não diz respeito a você– Ethan sentiu aquelas palavras como uma facada em seu peito. –se você se involver com ele eu juro que cancelo todo o projeto– Marcy tirou uma risada soprada. –Essa é
Marcy voltou a mesa alguns minutos após Ethan ter voltado e olhou para o homem que sorriu discreto para ela antes de dar um gole em sua bebida. Marcy corou e desviou o olhar voltando sua atenção ao seu prato. –Está tudo bem?– Marcy levantou o olhar para o ator e tirou um sorriso. –Uhum.– respondeu e voltou a dar atenção a seu prato. Vítor olhou para Ethan que o encarava de volta. Agora todos aqueles olhares e frases estranhas faziam sentido. Era obvio como Marcy se sentia desconfortável perto dele, e ele nem se esforçava para disfarçar o desejo por ela que transbordavam daqueles olhos negros. Aquele homem a estava assediando. Mas ele não permitiria aquilo. Já na saída, o Diretor, Hari, Vítor Marcy e alguns outros membros da produção se despediam do presidente que estava muito quieto e apenas sorriu educado, olhou para Marcy contendo sua vontade de a pegar e a colocar em seu carro. –Senhorita Diaz.– Chamou o presidente e todos ficaram atentos. –quer Carona?
As portas do Elevador se abriram e Marcy saiu primeiro seguida do homem. Ela parou, suspirou e se virou o encarando séria. –O que está fazendo?– Ethan deu um passo fechando a distância entre eles e a encarou daquela forma estranha e soltou um riso. –Rs, você realmente não faz ideia do que eu sinto sempre que vejo ou imagino você com outro homem não é? Tem ideia dos pensamentos que passam em minha mente?– Ethan deu mais um passo se inclinando o que deixou seus rostos mais proximos. –eu sinto vontade de matar– Marcy se assustou com aquelas palavras e deu um passo para trás o encarando. Por que ele estava falando aquelas coisas? Desde quando ele sentia vontade de matar? Nem caçar ele caçava. –p-pare de dizer besteiras, você está bêbado deveria ir para casa. Onde está o assistente Liam?– –Marcy.– Ethan chamou num tom de alerta ainda com a expressão séria e o olhar sombrio deixando claro que não era uma brincadeira e que ele tinha plena noção do que estava dizendo.
Hyuna chegou a sala de estar ainda sonolenta e se assustou ao ver um homem na cozinha e já ia gritar quando ele se virou. –Bom dia.– saudou o homem deixando os pratos na mesa. –S-Senhor Miller? O que faz aqui?– perguntou confusa. –Eu não pude voltar para casa ontem e a Senhorita Diaz ofereceu-me o sofá para que eu ficasse, espero que não se incomode– Hyuna olhou para o sofá onde haviam travesseiros sobre uma coberta bem dobrada no canto. Não entrava em sua cabeça que aquele homem tinha dormido ali, o presidente de um grande grupo deixando seus luxos por um sofá minúsculo? Hyuna voltou a olhar para o homem. E ainda fazia o café da manhã? Era muita vontade de... –Bom dia.– Saudou Marcy chegando a sala e olhou para o homem na cozinha que sorriu para ela. –Bom dia, dormiu bem?– –dormi... o que está fazendo?– perguntou indo até a cozinha. –preparando o café da manhã– –Mas você não sabe cozinhar.– Marcy verificou os pratos perfeitos ali na mesa e olh
Ethan massageava seu pescoço, ombros e braços constantemente fazendo uma cara de desconforto. Não se lembrava de ter dormido tão desconfortavelmente alguma vez em sua vida, mas ainda assim, sentia que cada uma daquelas dores valeu muito a pena. –Devo agendar uma massagem?– Ethan parou de massagear seu pescoço e olhou para o mais novo com a cara nada boa. –Se tivesse feito seu trabalho direito eu já estaria recebendo uma massagem da pessoa que eu quero– –como?– perguntou confuso. –devia ter me dito que ela ficaria em casa hoje, assim eu ficaria lá também– Liam suspirou mantendo sua paciência. –A Senhorita Diaz é uma escritora, ela trabalha de casa a maior parte do tempo, e...– Liam se calou ao sentir o olhar pesado de seu chefe. –Me desculpe, da próxima investigarei melhor a vida da senhorita Diaz para que o senhor a possa perseguir com mais facilidade– Ethan pegou uma caneta em sua mesa pronto para arremessar no outro mas parou e suspirou se encostando na
Marcy olhou para o homem que possuía um sorriso travesso e encantador, e se perguntou o que ele estaria tramando daquela vez. –Senhorita, algum problema?– perguntou a comissária. –Não– –eu ajudo com a mala– Marcy se sentou e a comissária guardou sua mala. A moça começou a explicar como tudo funcionava mas Marcy não prestava atenção em nada, a comissária logo pediu licença e se retirou. Marcy se virou olhando para o homem que deu mais um gole em sua champanhe despreocupado. –Então tudo isso foi um plano para me fazer ir numa viagem com o senhor?– Ethan olhou para ela de volta e sorriu. –Eu não sei do que a senhorita está falando, o diretor Park me pediu para usar o nosso hotel em Busan como parte das filmagens e eu não vi mal algum até porque será uma boa publicidade, e como eu estava indo a Busan a negócios, ele me perguntou se eu poderia acompanhar a senhorita e mostrar tudo por lá– Marcy suspirou desistindo de argumentar com ele, uma vez que tinha planeja
Depois de caminharem na Praia, Ethan levou Marcy a outros lugares com a desculpa de "procurar cenários para gravar". Mas ela não reclamava, muito pelo contrário, aproveitava cada momento desfrutando daquele clima leve entre eles e aquela sensação de nostalgia. O sol já se punha e aquilo de certa forma deu uma angústia nos dois, um medo de que aquele dia acabasse e tal como aquele final de semana que teve seu fim da pior forma. –Vamos?– Perguntou Ethan parando ao lado de Marcy que estava sentada num banco. Marcy levantou o olhar olhando para o homem e voltou a baixar. O que estava fazendo? O que estava pensando, por que estava triste? Foi só um passeio, um passeio que certamente acabaria, mas acabou se iludindo e encarando aquilo como um encontro, um encontro que tinha acabado assim como um sonho. Marcy se levantou aceitando a realidade e tirou um sorriso fraco. –Vamos– Os dois caminharam até onde o carro estava estacionado, e seguiram viagem para o hotel.
–Gostou do restaurante?– perguntou Ethan sentados a mesa da parte externa do restaurante que tinha uma vista para o mar. –É Lindo, deve ter custado uma fortuna para construir um hotel assim perto do Mar e nessas dimensões– –Rs não foi tanto assim– Marcy olhou para Ethan que sorriu. –Claro para você deve ter sido só um trocadinho, Mas... A empresa da sua família não era focada na área de Tecnologia?– –ainda é, o meu grupo não tem nenhuma ligação com a empresa da minha família, até somos sócios em algumas áreas mas nada além disso. eu criei o grupo sozinho, e não quis me focar em apenas uma área, então ainda na faculdade comecei comprando empresas pequenas em áreas diferentes e fui às expandindo, por isso o nome "Dominó" são como peças separadas mas de certa forma ligadas– –ah, não esperava menos do melhor aluno do colégio que se formou em Harvard. e pensar que queria largar a faculdade– Ethan sorriu se lembrando daquele Episódio. –Eu não ia largar a faculdade, e