Liana,
— Acho que sim. — Ele fala com a sobrancelha arqueada, como se falasse confio sem confiar.
Puxo a cadeira para mais perto dele, e começo a explicar.
— Você vai ligar no banco, e falar que está sendo ameaçado, e manda bloquear a conta da empresa temporariamente. Depois você liga para os seus pais, e conta a mesma história, e manda eles não mexerem na conta, pois está tudo bloqueado.
— Nossa, você você é do mal, Lewis. Assim ninguém vai gastar nada da empresa.
— Não vão, e se a sua irmã tiver guardado alguma coisa, ela vai usar do dinheiro do dela, se não tiver, vai ter que se controlar nos gastos. Como hoje é segunda, voce vai segurar a semana toda, e só na outra segunda feira, que você vai mandar o banco liberar. Com isso, você vai mostrar para seu pai o quanto de dinheiro você consegue fazer, sem que eles fiquem gastando a toa.
— Gostei da sua ideia, vou fazer isso agora mesmo. — Ele pega na minha mão sorrindo, e eu devolvo o sorriso. Só aí escuto o meu nome alto, como se esti