Mundo ficciónIniciar sesiónO silêncio que se instalou depois das palavras de Caio ficou tão pesado que a impressão que eu tinha era de que ninguém ousava sequer respirar naquela sala, que imediatamente pareceu ficar tão pequena a ponto de fazer com que eu quase não coubesse dentro dela, deixando-me sufocada.
Eu ainda tentava processar as palavras dele: “Eu tenho um herdeiro legítimo e principal”, quando um dos empregados de Caio abriu a porta e Emma entrou.
Eu ousei respirar, confusa. Mas achei tratar-se de um mal entendido. Claro que Emma só entrou no lugar errado, na hora errada.
Emma sempre foi segura, divertida e falante. Naquele momento, pareceu ainda mais dona de si. Não estava hesitante, tampouco confusa. Não estava deslocada, nem surpresa.
Entrou como quem já conhecia o caminho. Vestia um conjunto de saia e blusa claro, discreto, elegante. A garota que estava sempre de calça jeans







