Ice Northwind
O telefone tocou, quebrando o silêncio daquela manhã com um som estridente e urgente. Minha secretária, com a voz embargada pelo pânico, informou-me sobre o acidente de Crystal.
Meu coração pareceu congelar no peito enquanto eu ouvia as palavras dela. Sem pensar duas vezes, larguei tudo e corri em direção ao hospital, meu coração batendo descontroladamente no peito.
Ao chegar lá, fui guiado por corredores que pareciam intermináveis até encontrar o quarto onde ela estava. O choque me atingiu ao vê-la deitada na cama, tão frágil e indefesa.
Sua pele pálida contrastava com o branco do lençol, e o monitor cardíaco ao lado dela emitia um som constante, como se estivesse marcando cada segundo de agonia.
Meu corpo tremia quando me aproximei dela. Segurei sua mão delicadamente, sentindo o calor fraco que ainda emanava dela. As lágrimas que eu segurava com tanto esforço finalmente escaparam, rolando livremente pelo meu rosto.
—Você não pode morrer, Crystal— murmurei, minha voz em