Seus braços estavam tão quentes ao meu redor. Mas eu via o sangue descendo deles, eu sentia o cheiro e o seu coração batendo contra as minhas costas.
Partes afiadas de galhos estava perfurando a pele de seus braços e aquilo atingiu profundamente o meu coração.
Aquele macho havia me protegido com o seu próprio corpo.
Engoli em seco, um nó se formando em minha garganta enquanto meus olhos ficavam marejados.
Por que? Por que Darius havia feito aquilo?
— Me deixe ver você. — pedi suavemente e odiei como minha voz saiu esmagada pelo peso das minhas lágrimas.
Lentamente, seus braços foram se abrindo e devagar eu me virei em direção ao macho.
Darius estava deitado com tantos cortes e hematomas pelo corpo que era difícil saber onde ele não havia sido atingido.
Seus olhos vermelhos estavam machucados, com poças de sangue. Mas o que me chocou não foi os ferimentos da queda.
Os raios solares que atravessavam as copas das árvores e atingiam sua pele a estava queimando.
Eu via sua pele q